sábado, 24 de janeiro de 2009

Jump Fit: Empurrar a lona é preciso



A prof. Cida Conti é formada em Educação Física e ministrou mais de 600 cursos em mais de 20 países. Diretora da Fit.Pro e criadora do programa JUMP FIT, foi premiada pela ''Revista Veja'' como ''Melhor Professora de Ginástica de São Paulo'', e foi eleita ''Melhor Profissional de Fitness em 1995''.

O treinamento de força que inclui o uso regular de pesos livres, máquinas, peso corporal e outros equipamentos, tornou-se uma forma popular de atividade física. Sabemos que o treinamento de força poderá causar aumento da massa magra, ganho de força e potência muscular, além de ser útil como incremento no desempenho físico.

O minitrampolim (Jump) é o equipamento utilizado nas aulas deste programa e, diferentemente da cama elástica, deverá ser empurrado por meio de movimentos com as ''pernas''. Apesar do Jump Fit ser uma atividade cujo objetivo principal é a melhoria da resistência cardiovascular, sabemos que a força e resistência muscular poderão ser substancialmente incrementadas a medida que a lona do trampolim seja empurrada. A musculatura dos membros inferiores trabalha dinamicamente para alcançar a altura desejada nos ""saltitos'' e, quanto mais empurrarmos a lona, mais aumentaremos o componente de força nas aulas.

Alunos iniciantes naturalmente não deverão e nem poderão empregar níveis maiores de esforço na execução dos exercícios compulsórios do programa em função da sobrecarga orgânica decorrente do esgorço exagerado. Porém, á medida que os mesmos se adaptarem ao programa, deveremos estimulá-los para que empreguem níveis superioires de força , empurrando de forma mais intensa a lona do trampolim.

Empurrar o Jump contra a osteoporose

Interpretamos por osteoporeose a perda de massa de um ou mais ossos constituintes de nossos corpos. Como resultado desta perda, essas estruturas apresentarão uma significatica e progressiva fragilidade. Um osso que apresenta poros, certamente não poderá desempenhar suas funções normais, sobretudo a de sustentação do corpo. As células constituintes de nossos ossos estarão depositando constantemente minerais sobre o próprio tecido, toda vez que o mesmo se submeter a níveis superiores de esforço físico. Em função da sobrecarga gravitacional que ocorre quando empurramos vigorosamente a lona do trampolim nas coreografias sobre o Jump, os tecidos ósseos serão significativamente fortalecidos, a exemplo do que ocorre com vários grupos musculares envolvidos na prática do programa.

Porque empurrar a lona é importante?

1) A diminuição de gordura corporal está diretamente relacionada ao gasto de calorias por aula e, quanto mais empurramos, mais calorias gastaremos.

2) O nível de força exercida pelos membros inferiores aumenta á medida que a lona é mais empurrada, resultando em melhor ''shape'' para coxas e glúteos.

3) Estudos comprovam que o trabalho de força poderá trazer grandes resultados no aumento da densidade óssea. Quanto mais empurrarmos, mais força exerceremos com os membros inferiores, otimizando o estímulo proporcionado para ossos e músculos.

4) É muito mais divertido e contagiante!!!

Fonte:

Revista Super Treino, número 11, Dezembro/Janeiro 2005, pág 21.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Alongamento

Os exercícios de flexibilidade e alongamento foram por muito tempo renegados ao segundo plano em programas de exercícios. Sabe-se hoje, porém, que tais exercícios são um dos três pilares que atuam em prol da saúde e bem estar, ao lado das atividades cardíacas (aeróbicas) e de força.

Os exercícios de alongamento trabalham o comprimento dos músculos a fim de se aumentar a flexibilidade e as condições musculares de cada pessoa, que variam em cada caso. ''O alongamento é importante simplesmente porque as pessoas precisam de flexibilidade no dia-a-dia'', explica Abdallah Achour Junior, doutor pela USP em Biodinâmica do Movimento e que há mais de 20 anos realiza pesquisas sobre flexibilidade.

Os exemplos das limitações ocasionadas pela falta de flexibilidade são muitos, como o idoso que tem dificuldades para subir ao ônibus ou abaixar para pegar um objeto no chão.

Além de melhorar a qualidade do movimento, os exercícios de alongamento contribuem para a reorganização postural e combate ao estresse. ''Muitos pacientes se queixam de dores pelo corpo porque passam mais de oito horas sentados numa poltrona de escritório'', afirma o massoterapeuta Kiyoshi Nagaoka, especialista na aplicação de técnicas milenares de tratamento. ''O alongamento eleva a sensação de bem-estar, melhora a circulação e aumenta a produtividade'', destaca.

Gizele de Assis Monteiro, mestre em Fisiologia pela Unifesp, acredita que a tensão muscular pode ser usada como um bom indicador do estresse e da ansiedade. ''Quando essas situações ultrapassam o limite de o organismo suportar o estresse , existe um processo de não-recuperação do organismo, produzindo tensão muscular que terá ainda outros efeitos sobre o comportamento funcional do individuo '', diz ela em seu livro; Psiquiatras e médicos tem recomendado os exercícios de alongamento para o alívio desses sintomas.

Quando há desconforto postural, o individuo pode realizar sessões diárias de alongamento com o intuito principal de relaxar e dormir bem. ''Pessoas que realizam os exercícios em casa devem estar concientes da possibilidade de desenvolver erros de postura. Qlém disso, sessões de dez minutos caracterizam-se como atividades de descontração momentânea, que melhoram a sensação corporal, mas não beneficiam a capacidade física'', explica Gizele. Pesquisas realizadas em animais apontam que o período da tarde é o mais indicado para o alongamento, por ser o momento do dia no qual a temperatura está mais aquecida.

Os especialistas são unânimes ao afirmar que as atividades de alongamento devem começar na idade escolar. ''Assim, estamos preparando esta criança para o futuro e preservando a qualidade de seus movimentos para a fase adulta'', conta Gizele.

Independentemente da idade do aluno, o programa deve ser desenvolvido conforme as necessidades individuais, enfatizando-se os músculos mais utilizados no dia-a-dia, além, dos posturais. Assim, alunos que apresentam encurtamento muscular devem ser orientados de maneira diferenciada. ''É preciso aumentar o período de alongamento das pessoas , com mais esforço mas sem dor'', destaca Achour. O uso de bancos e steps contribui para o desenvolvimento desse trabalho, que deve ser realizado mais frequentemente.

O melhor método para trabalhar a flexibilidade deve ser definido, porém, entre o aluno e o profissional de educação física, considerando-se aspectos psicológicos, físicos e inclusive sociológicos. ''A saúde está relacionda com o que se gosta de fazer. Esporte , não'', indica Achour.

Recentemente, diversos jornais e revistas do País publicaram matérias e artigos afirmando que os exercícios de alongamento contribuem para perda da força de indivíduos. Os especialistas consultados pelo portal Fitness Brasil Club refutam a afirmação. ''São inverdades. Quando os exercícios de alongamento têm duração maior que 40 segundos, podem interferir no treinamento de força, mas de maneira insignificante. Para ter saúde, não é preciso ter força máxima, mas força aliada a flexibilidade'', esclarece Abdallah Achour Junior, doutor pela USP em biodinâmica do movimento.

Fonte: Body Systems News número 31 - Janeiro/Fevereiro/Março 2007

domingo, 11 de janeiro de 2009

Dança X Ginástica


Dança é ginástica? Ginástica é um tipo de dança? Muitas pessoas ainda confundem as coisas. Sem dúvida nenhuma a dança é uma atividade física muito agradável por sinal e que pode gerar benefícios físicos diversos inclusive emagrecer, porém, a ginástica possui caracteristicas diferentes que são determinantes para esclarecer essas dúvidas.


Os objetivos principais das aulas de dança são melhoras na coordenação motora, na sociabilização, na mobilidade entre outros. Os objetivos principais das aulas de ginástica são melhoras na resistência aeróbica, na velocidade de reação, no raciocínio lógico entre outros.


Curiosidade; a ginástica aeróbica mãe de todas as modalidades de ginástica de academia foi criada por uma bailarina americana chamada Jackie Sorensen com o nome inicial de Aerodance, porém, ela se popularizou quando uma atriz americana famosa chamada Jane Fonda transformou esse Aerodance em uma aula de ginástica chamada Aeróbica, quase 40 anos depois a ginástica aeróbica se modernizou e por incrivel que pareça voltou a ser o Aerodance.


No final dos anos 80 a ginástica aeróbica se ramificou em Cardio Funk, Low Impact (baixo impacto) e Hi Impact (alto impacto). No inicio dos anos 90 o Cardio Funk virou Street Dance e Low e Hi se fundiram em Hi Low Impact e vários ritmos diferentes apareceram como aulas de aeróbica como Aerobahia, Samba aeróbica, Afro aeróbica, Salsa Aeróbica etc. Hoje em dia Hi Low praticamente não existe mais e se transformou em Aerodance, alguns ritmos criaram independência como as aulas de Street Dance chamada hoje de Hip Hop, as aulas de Ritmos Latinos e as aulas de Axé entre outros. Estamos comentando apenas essa parte da conexão da dança com a ginástica e deixando de lado outras modalidades fundamentadas em coreografias como as aulas de Step, Jump, Combat e etc.


Como são as aulas de Aerodance hoje em dia? Veja nos vídeos.








sábado, 3 de janeiro de 2009

Step Training


Uma das aulas de ginástica mais fantásticas de todos os tempos.


Sua criadora a americana Gim Miller transformou uma sessão de fisioterapia em uma aula de ginástica. Explicando melhor, Gim fazia fisioterapia para se recuperar de uma lesão no joelho e o exercício era subir e descer de um degrau de uma escada por alguns minutos, ela se chateou com o tratamento acabou colocando uma música de fundo para animar e foi criando novas formas de subir e descer desse degrau, nascia a aula de Step.


A aula foi lançada mundialmente em 1990 e chegou ao Brasil nesse mesmo ano. A melhor professora de Step do Brasil na opinião de muitos professores incluindo eu se chama Cida Conti, depois dela podemos destacar os professores Andrea Vidal, Carol Macário, Alessandra Cersóssimo, Saturno e outros. Fora do Brasil tem dois brasileiros que se destacam bastante que são Gil Lopes e Marco Vilhegas que trabalham respectivamente na Itália e na Alemanha.


No nosso mercado brasileiro as aulas de step tem menor procura do que outras aulas na maioria das academias, isto ocorre porque hoje em dia com a evolução do fitness professores e alunos estão mais ''preguiçosos'', ou seja, é muito trabalhoso montar uma aula de step e montar o processo pedagógico da mesma, por outro lado o aluno tem que estar concentrado do começo ao fim da aula para conseguir aprender as coreografias. Entretanto ''esse é o grande barato da aula'', você treina sem perceber que esta treinando pois esta focado em aprender a coreografia, quando ela acaba é só curtir a sua vitória, para quem gosta de ''quebra cabeças'' é a aula perfeita. Podemos chamar de ''heróis'' os professores que hoje em dia lutam para manter as aulas de step vivas no Brasil, na Europa de acordo com relatos de colegas o Step ainda é uma das aulas mais procuradas nas academias. Faço parte dessa corrente ''Step Forever'' e luto com todas as forças para não permitir o extermínio dessa tão maravilhosa aula. Curtam um pouco o trabalho de grandes mestres dessa modalidade.